
3
Horários para dormir
Se pessoas vivessem algum tempo em cavernas, sem comunicação com o exterior, apresentariam ritmos variados de sono e vigília. Na maioria dos casos, os ciclos seriam de 24 a 28 horas, mas, em alguns, poderiam alcançar até 50 horas.
Na vida diária não ocorrem essas variações de horários para dormir, pois, além do sol, existem indicadores de tempo, como a hora de comer, de trabalhar e de dormir, ditadas pelo relógio social, que forçam o organismo a seguir horários. Algumas pessoas podem perder-se desses indicadores e passar a apresentar doenças, como, por exemplo, aposentados que moram sozinhos.
Sabe-se que pessoas com ciclos maiores que 24 horas sem sono podem sofrer mais ansiedade e ter dificuldades em levar uma vida normal. Estão se tornando conhecidos os problemas que sofrem os trabalhadores que fazem trocas de turnos e pessoas sem rotina, uma vez que acabam perdendo seus indicadores de tempo e desenvolvendo insônia e desadaptação de difícil tratamento.
CONSELHOS:
• Durma apenas o necessário para sentir-se recuperado
O hábito de ficar na cama pela manhã, tentando dormir mais um pouco, pode criar dificuldade para adormecer na noite seguinte. Cortar um pouco o tempo na cama ajuda a solidificar o sono.
• Cochile, se necessário
Pequenos cochilos, de 10 a 15 minutos, nos momentos de maior sonolência do dia, podem ser benéficos e até recomendados em algumas situações. Longas sestas, entretanto, são úteis apenas para quem dorme pouco à noite por necessidade e quase sempre são prejudiciais para quem sofre de insônia.
• Tenha horário regular para levantar sete dias por semana
O uso de um despertador com horário regular para levantar é o modo mais eficiente de forçar o surgimento de horários regulares de adormecer e, com isso, evitar o surgimento de insônia.
• Não se exponha a luz forte se acordar no meio da noite
A luz intensa pode fazer o cérebro pensar que já é dia e desregrar os relógios internos. Se acordar para ir ao banheiro, acenda o mínimo de luzes.